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Nos idos de 1968, no estado da Paraíba, nasceu, dentre os mais de oito filhos, um dos membros da família Silva Santos. Pedro era o nome sugerido para criança, por crença religiosa, em homenagem a um dos doze apóstolos de Jesus: São Pedro, porém, por influência familiar, registraram o menino com outro nome. Aproximadamente dezoito meses depois do nascimento da criança durante uma festa junina o menino caiu na fogueira de São Pedro, seus pais entenderam que seria uma resposta divina do santo à desobediência da família. Ao longo dos anos várias coincidências aconteceram e continuaram a acontecer, fazendo todos perceberem que existia uma forte ligação entre a família e São Pedro.
Foi então que 35 anos depois a família teve a oportunidade de dar o nome de SÃO PEDRO a tão sonhada Industria de processamento de polpas da família, e a atender a orientação divina com São Pedro.
Após a relação histórica da família com São Pedro, homenageou-se o ramo empresarial em que a família atuava com a bela história da índia Iaçá que por meio de sua morte trouxe a descoberta de uma nova fonte de alimento e de um dos maiores tesouros da Amazônia, o Açaí. Com essa nova homenagem São Pedro passou a ser uma linha de produtos processada pela Bela Iaçá.
Havia uma tribo amazônica que devido à escassez de alimentos, vivia sempre em grandes dificuldades. E como a tribo aumentava dia-a-dia, o cacique Itaki resolveu sacrificar todas as crianças que nascessem a partir daquele dia. A medida surtiu efeito: passaram-se muitas luas sem nenhuma nativa conceber. Porém um dia, Iaçá, a filha do próprio cacique Itaki, deu a luz a uma linda criança. Mas não demorou muito para o Conselho Tribal se reunir e pedir o sacrifício da filha de Iaçá.
Seu pai, guerreiro de palavra, não hesitou em dar o cumprimento à ordem. Ao saber da sorte de seu rebento, Iaçá implorou ao pai que poupasse a vida da filha. O cacique Itaki manteve a sua palavra e a criança foi sacrificada.
Iaçá enclausurou-se em sua tenda, ficando por ali por quase dois dias de joelhos, rogando a Tupã que mostrasse a seu pai uma maneira pela qual não fosse preciso repetir o sacrifício de inocentes. Alta hora da noite, porém, ouviu Iaçá um choro de criança.
Aproximou-se da porta da tenda e, então, viu sua filha sorridente ao pé de uma esbelta palmeira. Passado o impacto, ela lançou-se em direção a filha, abraçando-se a ela, mas deparou-se com a palmeira, pois, misteriosamente, a criança desaparecera. Iaçá, inconsolável, chorou até desfalecer.
No dia seguinte, seu corpo foi encontrado ainda abraçado à palmeira. Estava morta, mas seu semblante risonho irradiava satisfação; ao mesmo tempo, seus grandes olhos negros, inertes, fitavam o alto da palmeira. O chefe Itaki notou que a palmeira, outrora inexistente e à época passou a existir em abundância na floresta, tinha um cacho de frutinhas pretas. Ordenou que fosse apanhado e amassado em um grande alguidar de madeira, obtendo, assim, um vinho avermelhado. Agradeceu a Tupã e, invertendo o nome de sua filha Iaçá, batizou o estranho vinho de Açaí (que quer dizer palmeira que chora), suspendendo em seguida a limitação de seu povo.
Fonte: www.icoaraci.com.br/lendas.htm
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